Como evitar Doenças Sexualmente Transmissíveis?
Como evitar: AIDS
Usar a
camisinha em todas as relações sexuais é a melhor forma de evitar
a infecção como via sexual. O vírus da AIDS encontra-se em regiões
de secreção do corpo, até mesmo no suor, uma delas está na
ejaculação nos homens e secreção vaginal nas mulheres, onde há
alta concentração do vírus.
Regiões
de maior concentração aumentam a chance de infecção. Na saliva,
por exemplo, existe o vírus, mas em pequena quantidade, o que torna
muito difícil a transmissão através dela.
É
importante evitar o uso, se possível, de materiais que possam entrar
em contato com o sangue de outras pessoas. Por exemplo, materiais de
manicure de uso comum e não esterilizados.
Como evitar: HPV
Os
devidos cuidados higiênicos é uma das formas de prevenir o HPV. A
higienização intima diária, antes e após o ato sexual,
higienização de banheiros, particulares e públicos, são
iniciativas que previnem a transmissão do vírus.
Atenção
mulheres! Fumar, beber ou usar drogas, compromete o sistema de defesa
do organismo e diminui a imunidade do corpo facilitando a
contaminação pelo vírus do HPV.
A forma
mais eficaz de prevenção quando se tem uma vida sexual ativa é o
uso de preservativos durante toda a relação sexual. Além da
visita regular ao médico específico para a realização de exames
de prevenção, tanto da mulher quanto do homem.
Atualmente
circula no mercado a vacina para o HPV indicada para mulheres entre 9
e 26 anos. O vírus possui suas diversificações, uma das vacinas
criadas protege contra quatro tipos de vírus, outra vacina protege
contra mais dois vírus do HPV.
Como a
vacina funciona? Ela estimula a produção de anticorpos específicos
para cada tipo de HPV, sendo assim, a proteção contra a infecção
dependerá da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo
vacinado. Estima-se que a imunidade proporcionada pela vacina dure
pelo menos 5 anos.
Como evitar: Cancro Mole
Usar a camisinha em todas as relações sexuais é a melhor forma de
evitar a transmissão. Higienização antes e depois do ato sexual é
favorável também. No entanto, após a observação de sintomas (uma
pequena bolha avermelhada que se rompe rapidamente e dá origem a
lesões dolorosas ou não) é importante não manter mais relações
sexuais e procurar um médico para o tratamento.
Como evitar: Gonorreia
A gonorreia é transmitida pelo contato com o
pênis, vagina, boca ou ânus. O contato com a pele é o suficiente
para a transmissão da doença, sendo assim, não é necessário
haver ejaculação para a gonorreia ser transmitida. É importante
que as gestantes saibam: a gonorreia também pode ser transmitida da
mãe para o bebê durante o parto, por isso a grande preocupação de
prevenção e realização de exames durante a gestação.
A forma mais segura de prevenção é o uso de
preservativos e tratamento quando notados os sintomas, da mesma
maneira deve ser feito com os parceiros mais recentes para que se
evite a transmissão para outras pessoas.
Como evitar: DIP (doença inflamatória pélvica)
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias
após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em
mulheres que tem outra DST, principalmente gonorreia e clamídia não tratadas. Entretanto também
pode ocorrer após algum procedimento médico local (inserção de
DIU - Dispositivo Intra-Uterino, biópsia na parte interna do útero,
curetagem).
A mulher pode se proteger contra doença inflamatória pélvica
tomando medidas para prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis, por exemplo, o uso de preservativos. Caso contraia
doença sexualmente transmissível, essa deve ser tratada
rapidamente.
Preservativos, quando usados corretamente e consistentemente, podem
reduzir o risco de transmissão de clamídia e gonorreia.
O que uma mulher na gravidez pode fazer para prevenir problemas decorrentes de DSTs?
A mulher grávida deve, na sua primeira consulta pré-natal, fazer
testes para DSTs como:
clamídia, gonorreia, hepatite B, que também pode ser transmitida
através do ato sexual, HIV e Sífilis.
Adicionalmente, alguns especialistas recomendam que mulheres que já
tiveram parto prematuro façam teste para vaginose bacteriana na
primeira consulta pré-natal. Mesmo que a mulher já tenha feito
testes para DSTs no passado, ela deve repeti-los durante a gravidez.
Clamídia, gonorreia, sífilis, tricomoníase e vaginite bacteriana
podem ser tratadas e curadas na gravidez através do tratamento com
antibióticos. DSTs virais, como herpes genital e HIV, não têm
cura. Porém, medicamentos antivirais podem ser apropriados para
algumas mulheres grávidas com herpes para reduzir os sintomas. Para
mulheres com lesões de herpes genital ativa na ocasião do parto,
optar por cesariana pode reduzir o risco de passar a infecção ao
recém-nascido. Para mulheres com HIV, tomar medicamentos antivirais
durante a gravidez pode diminuir o risco de transmitir esse vírus ao
bebê para menos de 2%. Cesariana também pode ser a melhor opção
para algumas mulheres com HIV.
Mulheres que testaram negativo para hepatite B podem receber a vacina
contra essa doença durante a gravidez. As mulheres grávidas também
devem tomar medidas para diminuir o risco de contrair DSTs durante a
gravidez.
Essas medidas preventivas auxiliam na proteção
do bebe contra a contaminação dele com as DSTs.
Métodos Contraceptivos
Dos mais comumente utilizados estão o método de esterilização,
contraceptivos orais, dispositivos intrauterinos (DIUs) que são
inseridos internamente ao útero, e métodos de barreira incluindo
preservativos tanto masculinos quanto femininos além do diafragma
para mulheres.
Vídeo mostrando o quão abrangente são os métodos contraceptivos
pela sociedade feminina brasileira. Mostra que há realmente o amplo
uso de diversos métodos contraceptivos e que, por um olhar crítico,
percebe-se o cuidado íntimo, planejamento e menor preconceito por
iniciativa das mulheres.
O material disponível na internet permitiu a globalização da
informação. Alguns blogs feitos por médicos, especialistas na
área, podem esclarecer mais dúvidas!
Por exemplo, a confiabilidade de métodos contraceptivos e
Esterilização
Esse método compromete a fertilidade para sempre já que impede a
circulação de espermatozoides nos homens e a fertilização e
implantação do óvulo nas mulheres.
Para os homens, a vasectomia tem por finalidade cortar e amarrar o
ducto deferente. Enquanto nas mulheres a cirurgia tem a mesma
finalidade, mas nesse caso corta-se e amarra-se a conexão das tubas
uterinas com o útero.
O que é o ducto deferente nos homens e as tubas uterinas nas mulheres?
O ducto deferente é um canal formado pela musculatura corporal que
encaminha os espermatozoides do epidídimo, local de produção de
espermatozoides, aos testículos, local de armazenamento deles.
E quanto às tubas uterinas?
O assunto ‘‘contraceptivo’’ é geralmente mais comum entre o
sexo feminino. Visto por um olhar crítico, tornou-se
responsabilidade da mulher, principalmente devido a maior
disponibilidade de produtos no mercado voltados ao público feminino,
a utilização e manutenção de métodos contraceptivos. Para isto
um site expõe dados sobre a reação dos homens quanto a
realização da vasectomia, um dos métodos contraceptivos.
Foi divulgada a possível descoberta do anticoncepcional masculino,
que, da mesma forma que o medicamento feminino, foi por acaso e se
tornará uma alternativa ou complementação do uso de
anticoncepcionais por parte das mulheres. Será que os homens vão
aderir?
No caso da pílula feminina, os cientistas pretendiam solucionar o
problema da esterilização em mulheres e, por acaso, descobriram o
anticoncepcional feminino. O mesmo aconteceu com a pílula masculina,
porém os cientistas estudavam a cura de um câncer. Leia mais!
Contraceptivos esteroides orais
O estrógeno e a progesterona sintéticos compõem a pílula
anticoncepcional. Ingerida inicialmente após o ultimo dia do período
menstrual e durante 3 semanas e faz uma pausa para o período
menstrual, que não deixa de ser fisiológico e necessário.
O procedimento de ingestão de pílula anticoncepcional causa aumento
imediato no sangue dos níveis de esteroides ovarianos que é mantido
durante o período normal de um ciclo mensal. Como resultado da
inibição de retroalimentação negativa da secreção de
gonadotrofinas, não ocorre ovulação.
Um ciclo completo, ou seja, de um período menstrual a outro, com o
uso da pílula é semelhante a uma fase lútea. Os altos níveis de
estrógeno e progesterona e os baixos níveis de gonadotrofinas.
O desenvolvimento do endométrio ocorre normalmente, prolifera-se e é
eliminado ao final do ciclo menstrual da mesma maneira que no ciclo
normal, uma vez que há um intervalo após a ingestão da pílula por
3 semanas. Esse intervalo evita o crescimento anormal do endométrio.
Importante: Pílula do dia seguinte NÃO é método contraceptivo!
Implante subdérmicos
Métodos contraceptivos inseridos abaixo da pele. Um exemplo são os
palitos que armazenam droga anticoncepcional hormonal. Estes são
implantados abaixo da pele através de uma minúscula incisão.
Gradualmente o hormônio é liberado pelas paredes do palito, entra
na corrente sanguínea prevenindo a gravidez durante anos.
Dispositivos intrauterinos DIUs
Ao contrário dos métodos anteriormente mostrados, esses
dispositivos impedem a implantação do blastocisto na parede do
útero após a fertilização.
No entanto, o uso desses métodos não são mais tão comuns devido à
chance de que haja perfuração uterina.
Barreiras contraceptivas
Preservativos; diafragma e capuz cervical.
São métodos menos eficientes e cômodos em relação aos
preservativos hormonais e DIUs, mas não apresentam efeitos
colaterais. Usados com espermicida são muito eficiente, além de
prevenirem DSTs.
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